Os atendimentos em Osteopatia não tem restrição de idade, podendo ser aplicados desde recém nascidos a idosos. O mesmo sempre é baseado em uma visão global e realizado de maneira personalizada e individualizada, ou seja, não tratamos uma parte do corpo ou uma doença mas sim um indivíduo e organismo integrais.
No primeiro atendimento o paciente passará por um minucioso processo de avaliação, o qual determinará uma abordagem osteopática aplicada neste primeiro momento. Poderão ser aplicadas técnicas manuais totalmente seguras de manipulações das articulações (coluna, quadril, pé, etc.), músculos, fáscias, vísceras, nervos, dentre outras estruturas, que promoverão condições para uma melhor mecânica postural e corporal. Estas técnicas são indolores quando da realização em bebês ou crianças. No caso dos adultos os procedimentos utilizados são também na maioria das vezes indolores, todavia algumas técnicas podem ser desconfortáveis ou doloridas (importante ressaltar que todas as técnicas são realizadas dentro de um limiar de dor suportável a cada pessoa).
A terapia nunca é realizada diariamente e segue um formato de sessões espaçadas para que seja possível ao organismo assimilar os estímulos ofertados. À medida que as queixas diminuem, as sessões ficam cada vez mais espaçadas até a completa alta do paciente. É indicado que o paciente esteja utilizando roupas leves e confortáveis durante seu atendimento, para ser possível o fácil acesso do terapeuta às mais variadas partes do corpo. Indica-se ainda (exceto em casos peculiares, como a atletas de alto rendimento) que após o atendimento o indivíduo afaste-se de atividades que provoquem estresse físico pelo período de 24 a 48 horas, para que todos os estímulos oferecidos durante a sessão possam ser incorporados da melhor maneira possível pelo corpo.
O número exato de atendimentos necessários para se resolver um problema com a Osteopatia é difícil de ser determinado, não por que seu caso é mais ou menos complicado, mas porque cada organismo reage de forma diferente aos estímulos osteopáticos. Muitos fatores estão envolvidos: orgânicos, estruturais, nutricionais e até mesmo fatores emocionais. No segundo atendimento, a partir do momento que o terapeuta reconhece a reposta dada pelo corpo do paciente, torna-se mais fácil se estabelecer um prognóstico mais preciso (número de atendimentos necessários). Contudo, é importante ressaltar que frequentemente observamos resultados rápidos do tratamento.
A Osteopatia também preconiza um trabalho preventivo, que busca ajudar a manter a capacidade inata do organismo de se recuperar frente a sobrecargas sofridas no dia-a-dia, diminuindo a possibilidade do aparecimento de dores e incapacidades.
Os riscos do tratamento osteopático são baixos. Todavia, cada caso apresenta indicações e contra-indicações precisas; desta forma deve-se procurar profissionais muito bem qualificados para realizar esse tipo de tratamento, o que permite submeter-se à terapia com segurança e com riscos extremamente reduzidos. Ao procurar um Osteopata tenha certeza que este profissional possui formação completa na área, de nível compatível com as exigências nacionais e internacionais.